27 outubro 2011

Inclusão



É necessário que a escola desenvolva processos de inovação e mudança que respondam com eficácia a todos os alunos.
A atenção às diferenças individuais, seja qual for a sua origem, numa escola inclusiva, exige currículos abertos e flexíveis, capazes de responder às necessidades comuns ao conjunto da população escolar.
É necessário que haja diferenciação, adaptação e individualização curricular às necessidades e características de cada aluno, em especial dos alunos com NEE. Todos os alunos deverão ter os mesmos direitos e oportunidades, incluindo o direito à diferença e a uma educação adaptada às suas necessidades.
Os princípios básicos para a intervenção, fundamentam-se em detectar e intervir o mais cedo possível, ter um optimismo razoável, baseando-nos nas capacidades e recursos que a criança tem, oferecendo-lhe situações e experiências que permitam o seu desenvolvimento, gerar uma dinâmica de êxitos no trabalho a realizar, para que a criança se sinta capaz de vencer as dificuldades.
Proporcionar um ensino individualizado, aceitar as diferenças, reconhecer o que a criança é capaz de fazer e respeitar o seu ritmo.
Em todo este processo é fundamental o desenvolvimento de um trabalho de cooperação entre os diferentes intervenientes no processo educativo.
Importará também ajudar a família a desenvolver comportamentos e práticas conducentes ao reforço das suas capacidades e competências e ao fortalecimento das relações pais/filhos, no sentido de uma optimização do ambiente familiar que seja facilitador do desenvolvimento das crianças.
Uma abordagem de parceria baseada nos pontos fortes, assim como uma resposta às necessidades específicas das crianças e das famílias, são fundamentais para a inclusão com sucesso das crianças com Necessidades Educativas Especiais.

"O sucesso educativo de todos só é possível com a colaboração de todos."
(Diogo, 1998)

Autoria: Ana Lourenço

20 outubro 2011

O sentido da vida...


Se tivermos um porquê, então poderemos suportar todos os "comos"

A necessidade de compreender o sentido da nossa existência é uma questão universal. A este propósito, Freud afirmava que se sujeitássemos o ser humano a uma situação de privação extrema, ele perderia a sua casca espiritual e colocaria a nu a sua verdadeira natureza, comportando-se como um animal. Victor Frankl, psiquiatra seu conterrâneo, discordava desta teoria e não teve de esperar muito para confirmar que estava certo. No campo de concentração de Theresienstadt, durante a II Guerra Mundial, observou que homens e mulheres habitualmente resignados ou egoístas, mostravam-se capazes de actos de generosidade e de altruísmo, sem que os movesse qualquer outra motivação para além da convicção de agirem correctamente.

Parece então que o egoísmo é uma capa socialmente construída e que a verdadeira essência humana está ancorada na busca de um sentido para a vida isto é, o Homem consegue enfrentar tudo, excepto a falta de sentido. Frankl afirmou um dia que “se tivermos um porquê, então poderemos suportar todos os “comos “. Podemos encontrar motivações externas, que assumem a forma de objectivos frequentemente materiais. Gostaríamos de viajar ou de comprar “aquela” casa frente ao mar, o carro topo de gama, o relógio de platina... mas esgotada a lista surge novamente o vazio, uma vez que o preenchimento de espaços interiores é muito mais difícil de alcançar.

Indagar sobre o sentido da vida, perceber o que nos leva todos os dias a sair de casa, trabalhar, estudar, significa envolvermo-nos numa busca da qual só estamos certos daquilo que procuramos no momento em que o encontramos. Esta busca gera crise, que por sua vez se traduz num doloroso conflito interno. No entanto, este é o sinuoso caminho que conduz à transformação pessoal. Por meio, haverá necessidade de revermos crenças e modos de vida.

Muitas vezes seremos levados a equacionar se vale a pena mantermos determinadas amizades, se deveríamos mudar de emprego, de casa... de vida! Tudo é colocado em causa. Separa-se o trigo do joio, clarificam-se valores, traçam-se objectivos. Estimula-se a criatividade, abrem-se novos caminhos para nos aperfeiçoarmos como seres humanos.

Aliás, a História está repleta de grandes homens que transformaram o sofrimento em força. Que o diga Christopher Reeve que, ao ficar paraplégico, lutou até ao fim por uma vida digna e produtiva, ou Beethoven, que já numa fase em que a surdez era total, conseguiu compor a nona sinfonia (só para citar alguns exemplos). A busca de um sentido para a vida pode ser dolorosa, mas é um desafio que nos fará mais felizes e, certamente, mais competentes para viver.

Texto da autoria de Dr.ª Teresa Paula Marques
Psicóloga Clínica, Psicoterapeuta

15 outubro 2011

Numa destas tardes...

Numa destas tardes outonais, dois gulosos, meteram-se a caminho de uma famosa pastelaria e, imaginem só...foram deliciar-se com o que por lá havia.



Confesso que só pelo aspecto da montra, a escolha iria revelar-se muito dificil, por isso, nem me atrevi a colocar aqui todas as delicias que a pastelaria tinha lá, para não ficarem com água na boca.



Decidimo-nos por uma nata e um barquinho e qualquer um deles estava...hummmm...simplesmente delicioso e acompanhado com um café...divinal.



Querem melhor combate á crise? E não só?!
OUSEM SER FELIZES!!!

03 outubro 2011

Caminhos

Antes de julgares a minha vida ou carácter...Calça os meus sapatos

E percorre o caminho que eu percorri.


Vive as minhas tristezas, as minhas dúvidas, as minhas alegrias!! Percorre os anos que eu percorri, tropeça onde eu tropecei e levanta-te assim como eu o fiz!!! Cada um tem a sua própria história! E então, só aí poderás julgar-me, se fores capaz!

Tenham uma excelente semana e...OUSEM SER FELIZES!!!

Hoje eu adotei um humano...

Partiu meu coração vê-lo tão sozinho e confuso. De repente vi os seus olhos lacrimejantes enquanto ele olhava para os meus. Então lati com t...