Espreitem o Pé de Vento [23/Março/04] sem medo ou sustos, pois é apenas uma leve brisa que sopra do coração.
21 fevereiro 2007
Devaneios
(foto de Carla Maio)
A noite tem devaneios
Tem sonhos
Tem silêncios
A noite tem abraços
Tem solidão
A noite perde-se de mim
E eu perco-me nela
Deixo-me abraçar
Em seus abraços sensuais
Em beijos sedentos
E encontro-me contigo
Perdido na noite
E em seus devaneios
Quais amantes solitários
Achados pelo tempo
A noite tem devaneios
Inconfessáveis
Insubstituíveis
Na noite me perco
E em seus devaneios
angelis
19 fevereiro 2007
Que cena romântica...?
17 fevereiro 2007
Viva o Carnaval
by anterozóide
É Carnaval...ninguém leva a mal...
E por 3 dias esquecem-se tristezas...e não só...
Divirtam-se e ousem ser felizes
14 fevereiro 2007
Voltar...
imagem de Jean Paul Nacivet
Eu queria cá voltar
Em forma de flor
Em forma de amor
E se para isso
Tiver que renascer
Que seja perto de ti
Não te posso esquecer
Não te posso abandonar
Não quero deixar-te
Sem sentir o teu calor
Sem experimentar o teu amor
Queria continuar
Queria voltar
Queria tentar
Queria ser outra vez
Aquela que não fui
Aquela que partiu
Aquela que chorou
E se algo me impedir
Só se for por amor
Porque este vive
Em cada gesto
Em cada sorriso
Ai como eu te amo
Ai como eu sofro
Acolhe-me outra vez
Em teu coração
Embala-me com o teu sorriso
Aquece-me com a tua doçura
Porque foste, és e serás
Aquilo que eu não fui
Aquele que eu amei
O meu poema inacabado
O meu arco-íris
Deixa-me voltar
Deixa-me abraçar-te
Deixa-me amar-te
E serei feliz
E voltarei a sorrir
Só quero saber
Que não me esqueceste
Que eu voltarei
Hoje e sempre serei
A poetisa abandonada
Só por ti lembrada
E para sempre amada
angelis
07 fevereiro 2007
*Os professores nunca têm razão...*
Se é jovem, não tem experiência;
Se é velho, está ultrapassado.
Se não tem carro, é um coitado;
Se tem carro, chora de barriga cheia.
Se fala em voz alta, grita;
Se fala em tom normal, ninguém o ouve.
Se nunca falta às aulas, é parvo;
Se falta, é um "turista".
Se conversa com outros professores, está a dizer mal do Sistema; Se não conversa, é um desligado.
Se dá a matéria toda, não tem dó dos alunos; Se não dá , não prepara os alunos.
Se brinca com a turma, é palhaço;
Se não brinca, é um chato.
Se chama a atenção, é um autoritário;
Se não chama, não se sabe impor.
Se o teste é longo, não dá tempo nenhum; Se o teste é curto, tira a oportunidade aos alunos bons.
Se escreve muito, não explica;
Se explica muito, o caderno não tem nada.
Se fala correctamente, ninguém entende patavina; Se usa a linguagem do aluno, não tem vocabulário.
Se o aluno reprova, é perseguição;
Se o aluno passa, o professor facilitou.
É verdade, os professores nunca têm razão... Mas se você conseguiu ler tudo até aqui, agradeça-lhes a eles .
(recebido por email)
Se é velho, está ultrapassado.
Se não tem carro, é um coitado;
Se tem carro, chora de barriga cheia.
Se fala em voz alta, grita;
Se fala em tom normal, ninguém o ouve.
Se nunca falta às aulas, é parvo;
Se falta, é um "turista".
Se conversa com outros professores, está a dizer mal do Sistema; Se não conversa, é um desligado.
Se dá a matéria toda, não tem dó dos alunos; Se não dá , não prepara os alunos.
Se brinca com a turma, é palhaço;
Se não brinca, é um chato.
Se chama a atenção, é um autoritário;
Se não chama, não se sabe impor.
Se o teste é longo, não dá tempo nenhum; Se o teste é curto, tira a oportunidade aos alunos bons.
Se escreve muito, não explica;
Se explica muito, o caderno não tem nada.
Se fala correctamente, ninguém entende patavina; Se usa a linguagem do aluno, não tem vocabulário.
Se o aluno reprova, é perseguição;
Se o aluno passa, o professor facilitou.
É verdade, os professores nunca têm razão... Mas se você conseguiu ler tudo até aqui, agradeça-lhes a eles .
(recebido por email)
05 fevereiro 2007
03 fevereiro 2007
Pedra filosofal
Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer,
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso,
como este ribeiro manso,
em serenos sobressaltos,
como estes pinheiros altos,
que em oiro se agitam,
como estas aves que gritam
em bebedeiras de azul.
Eles não sabem que o sonho
é vinho, é espuma, é fermento,
bichinho alacre e sedento,
de focinho pontiagudo,
que foça através de tudo
num perpétuo movimento.
Eles não sabem que o sonho
é tela, é cor, é pincel,
base, fuste, capitel,
arco em ogiva, vitral,
pináculo de catedral,
contraponto, sinfonia,
máscara grega, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
rosa dos ventos, Infante,
caravela quinhentista,
que é cabo da Boa Esperança,
ouro, canela, marfim,
florete de espadachim,
bastidor, passo de dança,
Colombina e Arlequim,
passarola voadora,
pára-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora,
cisão de átomo, radar,
ultra-som, televisão,
desembarque em foguetão
na superfície lunar.
Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida.
Que sempre que o homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.
António Gedeão, Poesias completas
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer,
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso,
como este ribeiro manso,
em serenos sobressaltos,
como estes pinheiros altos,
que em oiro se agitam,
como estas aves que gritam
em bebedeiras de azul.
Eles não sabem que o sonho
é vinho, é espuma, é fermento,
bichinho alacre e sedento,
de focinho pontiagudo,
que foça através de tudo
num perpétuo movimento.
Eles não sabem que o sonho
é tela, é cor, é pincel,
base, fuste, capitel,
arco em ogiva, vitral,
pináculo de catedral,
contraponto, sinfonia,
máscara grega, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
rosa dos ventos, Infante,
caravela quinhentista,
que é cabo da Boa Esperança,
ouro, canela, marfim,
florete de espadachim,
bastidor, passo de dança,
Colombina e Arlequim,
passarola voadora,
pára-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora,
cisão de átomo, radar,
ultra-som, televisão,
desembarque em foguetão
na superfície lunar.
Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida.
Que sempre que o homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.
António Gedeão, Poesias completas
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