(foto de João Castela Cravo)
Tentas o equilíbrio
No peso dos anos passados
Nos sacos que carregas
Nas dores que transportas
Olhos no chão
Costas curvadas
Ninguém pode ver
Ninguém pode saber
Ninguém pode sentir
A dor é só tua
A solidão é só tua
As lágrimas são só tuas
E rua abaixo carregas
O peso da velhice solitária
Tentando o equilíbrio
Nos sacos que transportas
Nas poucas forças que restam
Olhos no chão
Lágrimas que correm
Queres ser invisível
E tentas o equilíbrio
Na velhice solitária
Angelis (12/12/2016)
Um poema muito bonito amiga.
ResponderEliminarUm abraço e uma boa semana