Ás vezes tenho saudades de tempos passados, de alegrias
partilhadas, de risos soltos, de abraços apertados.
Outras vezes, quero que me esqueçam, que não se lembrem de
mim, que eu seja aquela nuvem chuvosa que passou, descarregou as suas gotas de
chuva, vos molhou o coração e partiu para bem longe.
Dualidades existenciais que habitam dentro de mim e que
muitas vezes lutam entre si, cada uma tentando vencer e colocando-me num campo
de batalha que me retira as forças.
Quem não sente essas dualidades existenciais?
O confinamento a que estamos todos sujeitos, trouxe a cada
um de nós fragilidades que o dia a dia escondia, na azafama diária para a qual
não tínhamos tempo para pensar, e olhar para essas fragilidades.
Não tenho receio de admitir minhas fragilidades, não tenho
medo de falar nas minhas dualidades e batalhas interiores e ninguém deve ter
esse receio, esse medo, pois somos Humanos, temos sentimentos, temos forças que
estão a ser levadas ao limite de nós mesmos.
Um dia, todos nós iremos rir descontroladamente, iremos
abraçar com todas as forças da nossa alma.
Até lá, lutemos e não deixemos que as nossas dualidades
levem a melhor sobre nós mesmos.
angelis
Como eu te entendo!
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