13 fevereiro 2006

Disto e daquilo…

Em conversa com o meu médico, tecendo considerações sobre isto e aquilo, mais conversa da treta, veio à baila a situação das pessoas portadoras de deficiências motoras.
Sem entrar em grandes discursos, e porque ele é portador de deficiência motora, e sabendo as dificuldades por que passou e passa, chegamos à conclusão que somos um país pequenino e mesquinho.
Caixas Multibanco, quem chega a elas se se deslocar em cadeira de rodas?
Acesso a deficientes motores, onde estão em grande parte das cidades, edifícios, repartições públicas?
Na minha escola (reconstruída há 3 anos) temos uma rampa de acesso exterior, mas…logo na entrada, ao passar o portão há um degrau e o portão não tem largura suficiente para passar uma cadeira de rodas.
Depois, vem a dita rampa…óptimo, mas…ao chegar à porta principal…mais um degrau…xiiiiiii…é preciso ter azar!!!
Será que quem projectou a remodelação não se lembrou destes pormenores?
Ou será porque, como se desloca com as suas duas perninhas, sem problema algum, não se lembrou de quem não o pode fazer?
De que serve a rampa se depara com degraus?
Dentro do edifício, temos mais uma rampa, esta de acesso às casas de banho, refeitório, etc. mas é tão escorregadio o piso e acentuada, que tivemos que vedar o acesso à mesma.
Sem mais comentários!!!
E as nossas cidades?
São um perigo constante e permanente. Sinais em locais incríveis, buracos abertos…
Como se consegue deslocar por lá um invisual?
E fiquemos por aqui…
E ainda temos a pretensão, ou a presunção, de acharmos que sabemos o que o deficiente pensa, sente ou precisa!!!


angelis

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