Tal como tinha prometido, aqui está o roteiro fotográfico. Fica a saudade, mas também a promessa de voltar um dia destes.
Até lá...











Espreitem o Pé de Vento [23/Março/04] sem medo ou sustos, pois é apenas uma leve brisa que sopra do coração.
Pois é, tudo o que é bom, agradável e nos dá serenidade e paz termina.
As férias estão a terminar e com elas o regresso às lidas diárias, ao stress, ao trabalho e problemas.
Mas, há que reter o que as férias deram de bom, o descanso, a paz, o retemperar de energias e transportar isso para a nova etapa que se aproxima.
No dia 01 regresso ao trabalho, com muitas expectativas e curiosidade.
Escola nova, concelho novo, agrupamento novo e com tudo o que isso implica, mas com uma certeza enorme…as cansativas e desgastantes viagens que fiz nos últimos 6 anos terminaram.
Ufaaaaa!!!!!!
Onde e como passei as minhas férias?
Bom…isso fica para outro dia, outro post e algumas fotos dos locais que visitei.
Posso assegurar-vos que me diverti, que adorei os locais que visitei e que foram umas excelentes férias.
Agora, há que arrumar as malas, e preparar o novo ano de trabalho que se aproxima, com um sorriso, e a esperança de que tudo irá correr bem e que darei (como sempre faço) o meu melhor, pelas crianças que me irão estar confiadas e com as quais irei rir, sonhar, brincar, divertir-me, mas também aprender e transmitir-lhes aqueles valores imprescindíveis ao seu crescimento como seres humanos melhores, respeitadores e felizes.
Estou por aqui e desejo a todos que ainda vão de férias (esta é para ti Aflores) umas excelentes e repousantes férias, para os que retornam ao trabalho, bom retorno, com tranquilidade e serenidade.
E já agora…menino Aflores, menina Carla e menina Giraflor, estou zangada com todos vocês…não se faz isso…marcarem um gelado na Sincelo nas minhas férias…estou zangada pois estou…grrrrrr…
Para a próxima, contem comigo, pois nem que a vaca tussa…tem que haver outro geladinho na Sincelo e comigo presente.
Até já!!!
Maria Amélia não conseguia dormir. Virava-se para um lado, virava-se para outro, mas o sono tardava e sempre o mesmo pensamento a martiriza-la.
Que fazer? Que caminho tomar?
Lembrava-se da conversa, tida há umas horas, com o Bernardo. As palavras dele ecoavam dentro da sua cabeça, ferindo seu coração.
- Não posso, Maria Amélia, tu sabes que não posso, não consigo. – Repetia, insistentemente, Bernardo.
Maria Amélia, olhava para ele incrédula. Como era possível? Viviam uma relação de anos, e ele agora dizia que não podia, que não conseguia?
- Que me estás a dizer? Não consegues, ou não queres? – Sussurrava Maria Amélia, já sem forças para mais.
Aquelas palavras torturavam, feriam. Dividida entre o amor de Bernardo e de João, viveu assim os últimos anos da sua vida, sabendo que não poderia ficar com os 2 homens da sua vida, sabendo que amava igualmente cada um deles, tinha, corajosamente, decidido e seguido seu coração. O amor que sentia por Bernardo, tudo o que partilhava e vivia com ele era mais importante, fazia-a mais feliz, mais risonha, do que o que nunca viveu e nunca partilhou com o João.
Teve a coragem de se divorciar, de lutar por sua vida. De, com mágoa, ter conversado com João, e como lhe custou essa conversa.
- Não acredito no que me estás a dizer!!!! – Retorquia, João, incrédulo.
Maria Amélia, deixava que as lágrimas caíssem livremente por seu rosto, e respondia:
- Perdoa-me, se poderes, mas, tenho que seguir o meu coração. Gosto de ti, tenho um carinho imenso pelo que és, mas não posso, não consigo amar-te como amo o Bernardo.
João cada vez mais estupefacto, não queria acreditar, era um sonho, só podia ser um sonho, bom…melhor…era um pesadelo.
O bom senso e o seu imenso coração venceram, e, ainda teve uma réstia de coragem para lhe dizer:
- Se assim é, só posso desejar-te toda a felicidade do mundo. Disse João, à laia de despedida.
E agora? Que fazer? Sentia-se sem forças, tinha-as esgotado. Sentia-se perdida e frustrada.
Como era possível? Se o Bernardo lhe dizia que a amava, que era a mulher da vida dele, que não a queria perder, que era louco por ela, como é que não conseguia, como é que não podia e não tinha coragem para ser feliz?
E o sono que tardava e a vida adiada…até quando?
Escolha acertada? Só a vida lhe dirá. Talvez possa ser feliz assim.
angelis
Quando nos escolhemos, conseguimos SER, VER, SENTIR e o Mundo á nossa volta torna-se mais leve, mais tolerável e a caminhada menos pesada. ...