18 março 2007

Sem nome



Sem nome é o caminho que trilho
Sem rumo é o caminho que percorro
Aqui e agora procuro-te
Neste caminho infinito
Que me leva a lado nenhum

Olho à minha volta
Na encruzilhada em que me encontro
Procuro o caminho
O caminho que me leva a ti
Mas todos os caminhos
Se perdem
Me perdem
Nenhum tem nome

Sem nome
É a estrada à minha frente
Sem nome
É o caminho atrás de mim
Onde estás?

Que caminhos preciso percorrer
Para te encontrar?
Dá-me um sinal
Dá-me o nome do caminho
Pois sem nome
São os caminhos que percorro
Onde me perco de mim
E tento chegar a ti

angelis

5 comentários:

  1. Uma boa tarde.
    Já lá vai um tempo que não passava pelo teu blog.
    Gostei do que li.
    Quero-te desejar uma boa semana.
    Beijo.
    amil

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  2. Por aqui passei neste teu caminho ou trilho sem nome, como lhe queiras chamar. Fizeste-me lembrar que nem sempre é fácil sair de uma rotunda. :))))))))))

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  3. Está difícil esse caminho. Por vezes o melhor é mesmo evitar as rotundas. Por vezes nada como evitar caminhar.
    Há por qui bom vento.

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  4. Um poema lindíssimo, caminhar alivia a alma e restabelece-se energias e se persistirmos chegamos lá. Eu caminhei...caminhei e encontrei quando me sentei nesse caminho e senti a voz do coração.
    Gostaria de lhe pedir autorização para a adicionar nos meus blogs.
    Já agora ficam os meus links se quiser dar uma vista de olhos.
    Um abraço

    http://8botas.blogspot.com/

    http://trilhazimute.blogspot.com/

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