(foto de António Melo)
Vagueava feliz pela vida, qual criança traquina...
Contente percorria o jardim da felicidade...
Espalhava sorrisos...
Ofertava flores belas e perfumadas...
No ar, suave brisa acariciava meu coração...
Tudo era tranquilo...sereno...
Corri ao teu encontro e num abraço terno sussurrei-te ao ouvido:
«Amo-te»
Num beijo doce depositei minha alma nas tuas mãos.
Despedimo-nos com um sorriso e um breve «até amanhã».
Dia após dia regressei aquele jardim encantado.
Hora após hora esperei por ti.
Onde estás?
Que fizeste com a minha alma?
Onde a guardaste?
Onde a abandonaste?
Onde antes era felicidade, reside a tristeza.
No jardim florido crescem as ervas daninhas da desconfiança.
Porque me abandonaste?
Porque me torturaste?
Na primavera da vida sinto o Inverno a instalar-se.
Onde procurar a minha alma?
Algures perdida...
Algures chorando...
Para onde ir?
Que fazer sem minha alma?
Roubada e enganada...
Na primavera do nosso contentamento eu choro...
Naquele jardim abandonado eu espero...
Talvez um dia...me devolvas minha alma...
E naquela primavera longínqua espero...
Espero o teu regresso...o teu amor...as tuas promessas...
Até lá choro...
No jardim da vida...me encontro.
angelis (do meu livro “Palavras à solta”)
Vagueava feliz pela vida, qual criança traquina...
Contente percorria o jardim da felicidade...
Espalhava sorrisos...
Ofertava flores belas e perfumadas...
No ar, suave brisa acariciava meu coração...
Tudo era tranquilo...sereno...
Corri ao teu encontro e num abraço terno sussurrei-te ao ouvido:
«Amo-te»
Num beijo doce depositei minha alma nas tuas mãos.
Despedimo-nos com um sorriso e um breve «até amanhã».
Dia após dia regressei aquele jardim encantado.
Hora após hora esperei por ti.
Onde estás?
Que fizeste com a minha alma?
Onde a guardaste?
Onde a abandonaste?
Onde antes era felicidade, reside a tristeza.
No jardim florido crescem as ervas daninhas da desconfiança.
Porque me abandonaste?
Porque me torturaste?
Na primavera da vida sinto o Inverno a instalar-se.
Onde procurar a minha alma?
Algures perdida...
Algures chorando...
Para onde ir?
Que fazer sem minha alma?
Roubada e enganada...
Na primavera do nosso contentamento eu choro...
Naquele jardim abandonado eu espero...
Talvez um dia...me devolvas minha alma...
E naquela primavera longínqua espero...
Espero o teu regresso...o teu amor...as tuas promessas...
Até lá choro...
No jardim da vida...me encontro.
angelis (do meu livro “Palavras à solta”)
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