04 abril 2004

É complicado dividir uma vida...

A gente tem anseios, receios, bloqueios.
A gente fala muito e às vezes cala também.
A gente dá muita importância a pequenas coisas e
deixa passar grandes factos.

Há gostos e desgostos.
Sorrisos... Vontade de flutuar, gargalhar até
onde a boca esticar, até onde houver graça, ouvir a
risada entoar um canto de alegria... De noite ou de
dia, é bom ter alguém que sorria!

Nos relacionamentos modernos existe uma falta de
encaixe, uma pequena peça que se perdeu e que é tão
difícil encontrar. Incompatibilidades existem e acabam
destruindo, obscurecendo um lado incandescente da vida.

De um lado impera o desejo de ir certo, guiado
pela sensibilidade ou pela compreensão. Do outro, pode
não haver retorno ou simplesmente não existir nada
para se ofertar.

Não é fácil cuidar de dois corações... A
responsabilidade é tamanha, que devemos ter a certeza
que o que queremos é velar o sono de uma inquieta
criança, que no decorrer do tempo sente fome e acorda
pra tantas coisas simples da vida. (Con)viver junto do
amor, requer paciência e principalmente, tolerância.

Se dos dois lados existir maturidade, sem deixar
de lado uma boa novidade - que "tempera" a relação -
tudo pode vir a ser melhor.

O equilíbrio desses factores independe da idade,
mas a corda bamba é justamente o raciocínio, a
sensatez e a noção certa de onde se quer chegar.

Se um dia as duas partes resolverem seguir
caminhos solitários, não ficará na boca aquele gosto
amargo de derrota, mas no coração um certo alívio por
saber que tudo foi feito pelo "final feliz".

Se não deu certo, paciência!

(desconheço o autor)

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